audience statistics A família e seus direitos

Since the beginning of the war, more than 2000 civilians have been killed by Russian missiles, according to official data. Help us protect Ukrainians from missiles - provide max military assisstance to Ukraine #Ukraine. #StandWithUkraine

Como se preparar para o apocalipse O mundo, e em especial o Brasil, está passando por um apocalipse, uma mudança radical na situação política, econômica e social, que já vem de décadas, mas se acelerou muito após a pandemia. Estamos entrando em uma era pós-cristã, pós-democracia e pós-direitos humanos. Eu não posso prever o futuro (só Ele sabe), mas as tendências são muito claras: os valores que sustentaram o Ocidente durante dois milênios (presentes na moral judaico-cristã, filosofia grega e direito romano) estão desaparecendo da vida pública dos países ocidentais. Em consequência, o próprio Ocidente (principalmente Europa e América do Norte) está em profunda decadência; e o centro de poder e influência se desloca cada vez mais para a Ásia. O Brasil é apenas uma peça nesse xadrez, mas uma peça valiosa, cobiçada por seus recursos naturais e pela produção agrícola. Nós, meros cidadãos, não podemos fazer nada, além de rezar/orar e proteger a nós mesmos, às nossas famílias e ao próximo. Duas atitudes são fundamentais nesse período. A primeira é o ceticismo político: deixemos a nossa fé para Deus e nossa confiança para a família e amigos. Políticos, burocratas, e instituições não devem ter nossa confiança; tudo o que eles fizerem deve se presumir falso (ao menos enviesado). Achar que as nossas instituições estão funcionando é algo de uma ingenuidade medonha. Dica prática: sempre que possível exija da autoridade pública a motivação de sua decisão ou ordem (você vai descobrir que muitas vezes não há nenhuma justificativa ou base legal para o ato). A segunda atitude é a desinstitucionalização: não tente lutar contra as instituições, mas simplesmente se afaste o máximo possível delas. Isso serve especialmente para as áreas de educação e saúde. Exemplo: em educação, a total desinstitucionalização é o ensino domiciliar, mas para quem não pode ou não quer educar em casa, pequenas escolas particulares (especialmente confessionais e/ou de pedagogias alternativas) são opções de baixa institucionalidade. Na verdade, existe uma terceira atitude que eu recomendo, mas essa eu prefiro deixar para ocasiões mais reservadas com as famílias e com meus mentorandos. No próximo post, recomendarei algumas atitudes práticas para a sua proteção e de sua família.

Temos perguntas para hoje? Desta vez, para variar, vou responder a perguntas sobre qualquer assunto, menos educação domiciliar.

Eu conversei com um dos maiores líderes do movimento pró-familia na Europa. Quatro pontos me chamaram muita atenção: 1. O problema, antes de ser jurídico, é cultural. Não há pessoas suficientes para defender a família nos debates e conferências que ocorrem a todo momento. O palco está ocupado quase exclusivamente pelo pessoal do outro lado. (É o que Olavo de Carvalho dizia o tempo todo.) 2. A ideologia a ser explicitamente combatida é o liberalismo e não o marxismo. O argumento dominante contra a família é que as crianças devem ter liberdade e portanto os pais não devem ter autoridade sobre elas: com base nisso, chegam a dizer que ensinar a sua religião às crianças deve ser proibido, pois é doutrinação. 3. Há uma guerra cultural no mundo contra os conservadores e a região com melhores chances de vitórias, para o nosso lado, é a América Latina. 4. Os maiores inimigos da família no mundo são as ONGs patrocinadas por George Soros. (Uma dessas ONGs já produziu artigos difamatórios contra a educação domiciliar no Brasil).

O FIM DO BRASIL O Apocalipse, o fim do mundo segundo a vontade de Deus, chegará um dia. Eu não me aventuro a especular quando vai acontecer, pois só Ele sabe disso. Devemos apenas estar espiritualmente preparados. Porém, apocalipses já aconteceram algumas vezes na história da humanidade. Não é o fim do mundo, mas uma radical transformação do mundo por mãos humanas. Esses apocalipses ocorrem de forma quase imperceptível no dia a dia, até que aparece um evento dramático mostrando como tudo mudou. Um desses apocalipses foi a queda do Império Romano. Os desavisados podem achar que Roma caiu em 476. Na verdade, a queda foi bem lenta, mais de 150 anos de crises e perda de poder. Pois é. Estamos agora vivendo um momento apocalíptico da história humana, em especial da história brasileira. De repente, olhamos em volta e percebemos que acabou a democracia, acabou a liberdade de expressão, acabou a própria lei. O Brasil não existe mais. Nosso País não acabou de uma vez, com tal ou qual ato autoritário. O Brasil foi se acabando aos poucos, a olhos vistos, sem que quase ninguém percebesse (eu mesmo, confesso, só percebi a gradual destruição do País quando já estava tudo consumado). Nós, meros cidadãos, ainda podemos fazer alguma coisa? Sim e não. Sim, há muito o que se fazer por nossas almas, famílias e comunidade. Não, não podemos "salvar" o Brasil: a via política se fechou tão drasticamente que não há mais esperança a curto e médio prazo; façam um favor à si mesmos e esqueçam de Brasília. A minha obsessão tem sido desenvolver um conjunto de atitudes e estratégias para proteger nossas famílias e comunidades neste tempo sombrio. É disse que tenho falado nas minhas mentorias e encontros com as famílias. Sobreviverem a tudo isso. Ao final, nossas almas sairão fortalecidas. Eles querem o poder total, mas nunca terão nossas almas e nossas famílias.

Pessoal, estou fechando na próxima semana a minha agenda para o Brasil, onde estarei em julho e agosto. Por enquanto, eu tenho confirmado Belo Horizonte (1 de julho), Curitiba (8 de julho), e Florianópolis (ainda sem data). Em breve, enviarei informações sobre os encontros em Belo Horizonte e Florianópolis; infelizmente, o encontro de Curitiba já está com vagas totalmente esgotadas. Eu ainda estou disponível para mais duas cidades nesse período: só preciso que haja alguém responsável pela organização do encontro. Quem se interessar, pode mandar e-mail para direitosdospais@gmail.com com sugestão de data e cidade.

O seu filho quer matar aula ou até se recusa a ir para a escola? Isso pode ser um sinal que ele precisa de mais autonomia. Simone é uma brilhante menina de oito anos de idade que estuda em uma excelente escola onde tem vários amigos. Ela já é considerada pelas professoras como a melhor aluna em Matemática. Porém, um dia ela acordou chorando, e apesar dos apelos insistentes dos pais, ela só dizia que não queria ir à escola. O pai tentou forçar, mas cedeu ante a angústia da mãe. Então, Simone não precisou ir à escola naquele dia. A única condição que o pai determinou é que ela estudasse durante o período que deveria estar na escola e não assistisse TV. Aí, a transformação aconteceu: Simone enxugou as lágrimas, abriu um belo sorriso e alegremente escolheu o material que ela iria estudar. O único trabalho que a mãe teve foi, a pedido da filha, conferir se as atividades estavam corretas. Foi um dia feliz e de muito aprendizado. Ao chegar em casa, o pai percebeu que foi uma boa ideia ter cedido naquele dia e apenas disse para a filha que isso não poderia acontecer com frequência, pois poderia trazer “problemas” para ele. Moral da história: o que Simone ganhou não foi um dia de folga da escola, mas um dia de autonomia educacional. Crianças e adolescentes quase sempre não têm nenhum poder de escolha sobre sua própria educação: isso acontece de forma marcante na escola, mas também em alguns modelos de educação domiciliar. Obviamente, as escolhas finais devem ser dos pais, mas eles também têm a obrigação de gradativamente apoiar e encorajar a autonomia dos filhos para chegarem à vida adulta capazes de tomar boas e sábias decisões.

Pessoal, estamos fazendo uma pesquisa para saber o percentual de famílias que já foram denunciadas. Colocamos ela no story do Instagram. Vocês poderiam ajudar respondendo sim ou não? https://instagram.com/stories/alexandremfmoreira/3109947089839669705?utm_source=ig_story_item_share&igshid=MzRlODBiNWFlZA== No momento dessa mensagem está que 15% já foram denunciados. Iremos compartilhar o número final. Muito obrigado!

Eu sugiro fortemente às famílias educadoras que inscrevam seus filhos na prova do Encceja. Aos 15 anos, é possível se inscrever para o exame do ensino fundamental e aos 18 anos, do ensino médio. Aqueles que forem aprovados nesses exames recebem respectivamente os certificados de conclusão do ensino fundamental e do ensino médio, mesmo que nunca tenham pisado em uma sala de aula. Em especial, o certificado de conclusão do ensino médio, conferido após aprovação no Encceja, permite a participação nos processos seletivos para o ingresso no ensino superior. Não há a possibilidade de o governo identificar as famílias educadora por meio do Encceja, que é aberto a todos os que não completaram o ensino fundamental e o ensino médio na idade regulamentar.

https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/encceja/inscricoes-abertas-para-o-encceja-2023

O CONSELHO TUTELAR PODE SIMPLESMENTE SE ESQUECER DE UMA FAMÍLIA DENUNCIADA? Pergunta: Fui denunciada ao CT no ano de 2020. Porém estou na espera da visita deles até hoje. Pode acontecer deles terem não dado importância para a retirada dos meus filhos da escola? No ano que retirei as crianças da escola a secretaria de educação fez um documento com o parecer de 3 advogados me intimando a voltar as crianças para a escola. Não voltei. Uma irmã de minha igreja que é secretária de escola pública disse que quando o CT recebe uma denúncia da escola, eles aparecem na mesma semana! Será que deixaram meu caso pra lá? Existe essa possibilidade? Deus abençoe ❤️ Resposta: Muitas vezes, o conselho tutelar não consegue processar todas as denúncias que recebe por falta de capacidade operacional. Nas grandes cidades, em especial, é praticamente impossível aos conselhos tutelares darem vazão a todas as denúncias de evasão escolar que chegam diariamente. Então, pode acontecer que uma escola faça denúncia ao conselho tutelar contra uma família educadora e essa família nunca chegue a receber uma intimação do conselho.

Pessoal, farei uma formação gratuita muito importante. Ela é voltada para profissionais formados em Direito, principalmente advogados. Porém, todos os interessados podem participar. Pela primeira vez no Brasil, uma formação sobre a defesa jurídica da vida de todos os seres humanos, inclusive antes do nascimento. Vou trazer os tratados internacionais e a legislação nacional como base para essa defesa Data: 19/05 (sexta-feira) às 19h. Duração: 1h30. Link para inscrição: https://bit.ly/formacaodireitovida Nos vemos lá.

Prezados, hoje eu vou abrir espaço para o compartilhamento de experiências de educação domiciliar de filhos com necessidades especiais, o que inclui deficiências físicas e/ou intelectuais, espectro autista e altas habilidades. Como tem sido a experiência de vocês? PS: Se você for questionado por qualquer autoridade (conselheiro tutelar, juiz ou promotor), sempre mencione a necessidade especial de seu filho e a incapacidade da escola de lidar com essa situação. O ideal é ter um laudo de um psicopedagogo sobre essa situação.

É um tabu no Brasil, mas eu vou dizer com todas as letras: a maior tragédia invisível para as crianças brasileiras é a banalização do divórcio, conjugado com casamentos ou uniões em série de seus pais. Vejam o texto: para as crianças e adolescentes criados juntos com padrasto ou madrasta, a chance de homicídio é 40 a 100 vezes maior do que se for criado apenas por seus pais biológicos. Isso sem contar as mais diversas formas de violência doméstica. Fonte: https://www.wiley.com/en-gb/The+Handbook+of+Evolutionary+Psychology,+Volume+1:+Foundation,+2nd+Edition-p-9781118755884. PS: antes que alguns reclamem, eu estou mostrando estatísticas e não generalizando. Obviamente, vários padrastos e madrastas são extremamente amorosos e cuidam dos enteados como se fossem seus próprios filhos.

"Umbrella schools" são instituições de ensino privadas que dão apoio e certificação para a educação domiciliar. Não há previsão legal no Brasil para esse tipo de instituição, mas inúmeras famílias educadoras brasileiras estão associadas a elas. As umbrella schools de origem norte-americana fornecem diploma válido nos EUA. Segue algumas dessas instituições já utilizadas pelas famílias brasileiras: https://homeschooladventista.com.br/ https://arcaed.com.br/produtos https://institutojohnknox.com.br/produto/assinatura-knox-kids/ https://www.somosseed.com.br/?gclid=CjwKCAiAuOieBhAIEiwAgjCvctKDA-RSUARUTryg__UyGSdF-40f5kCXIvmjXwk8c1BkCfURvScMXxoCWP4QAvD_BwE https://www.abeka.com/homeschool/ https://online.calverthomeschool.com/ https://www.setonhome.org https://www.homeschools.org https://www.christianliberty.com

Pergunta: Quem é ILONA BECSKEHÁZY  e o que você pensa dela? Resposta: Ela é doutora em política educacional pela USP e já foi Secretária de Educação Básica do MEC, na gestão Weintraub. Ela é uma das poucas pessoas confiáveis no Brasil para se falar de educação. Há uma entrevista muito interessante feita com ela pelo Brasil Paralelo: https://open.spotify.com/episode/5UuB33uOJwNDKM20GsuLQo?si=9DJSAzQvTuiWT9MiqZUp2g. Concordei com quase tudo que ela falou, apesar de ela ter demonstrado um grande desconhecimento da educação domiciliar.

Eu estarei em Belo Horizonte no dia 30 de junho. Preciso de um apoio na cidade para organizar um encontro com as famílias. Quem puder, mande um e-mail para direitosdospais@gmail.com.

Confirmado: dia 8 de julho, eu estarei em Curitiba para conversar com as famílias. Em breve, darei informações sobre local e horário.

Vitórias da REDE na defesa pela liberdade Pessoal, gostaria de comunicar algumas conquistas da REDE Nacional de Profissionais Pró-Família: 1. Já estamos presentes em 11 Estados. 2. Temos diversos casos de sucesso envolvendo o Conselho Tutelar, Ministério Público, Processo Judicial, Exigência de Vacina da Covid, Prova de Nivelamento e outros. 3. Iniciamos a fase 2 da REDE: trazermos psicopedagogos, pedagogos, psicólogos e professores junto com advogados. Já temos a primeira psicopedagoga na REDE e já confirmamos alguns profissionais dessas especialidades na próxima turma da capacitação em Direitos dos Pais Se você acredita que seu propósito está ligado a difundir o movimento pró-família em todo o Brasil, a seleção para a turma 07 está acontecendo agora e ainda tem algumas vagas não definidas.  Clique no link abaixo, preencha o formulário e o processo será iniciado.  https://forms.gle/jj1N883x6LForAmu9  Se alguém de nossa equipe entrar em contato para marcar uma ligação significa que você passou na primeira etapa. Vamos defender a liberdade com responsabilidade e profissionalismo.

Não acredite nos especialistas Tudo deveria ser simples. Enquanto o "cidadão comum" tem apenas conhecimentos básicos para resolver questões cotidianas, ele pode contar com os "especialistas" para se informar a respeito de questões mais complexas e especializadas. Afinal de contas, é para isso que os especialistas servem, para dar orientações em assuntos que eles estudaram longamente. Porém, os especialistas (todo mundo que tem um diploma se acha um especialista, aliás) não se contentaram em apenas orientar os cidadãos "comuns". Eles decidiram que tinham o direito de comandar, de dirigir a vida das pessoas, incapazes de tomar decisões racionais por si próprias. O resultado foi o fim da democracia, o governo do povo, que deu lugar à tecnocracia, o governo dos especialistas. E assim todos nós fomos infantilizados, equiparados a crianças, que precisam de "adultos" para decidirem por elas. Se ao menos fosse um "despotismo esclarecido", feito para o bem dos cidadãos, haveria alguma justificativa. Porém, exatamente o contrário aconteceu. Durante a pandemia, o "governo dos especialistas" chegou ao extremo. Tudo tinha que estar subordinado ao entendimento deles, sem possibilidade de opção por pessoas que viram suas vidas destruídas. Pela primeira vez na história, o poder esteve nas mãos de "profissionais da saúde". Bem, eu não preciso dizer pra vocês o desastre que foi esse "governo dos médicos". Milhões de pessoas perderam o emprego, milhões de crianças tiveram um atraso irrecuperável na educação, incontáveis idosos foram abandonados à própria sorte. As políticas de "combate à Covid" foram provavelmente o maior erro da história da humanidade. O lado bom da tragédia é que perdemos a ingenuidade. Ficamos mais céticos porque percebemos que mais conhecimento sem as correspondentes virtudes é algo muito perigoso (aliás, era impressionante o número de PhDs nas tropas da SS nazista). Pior ainda, na maioria das vezes, mesmo esse propagado conhecimento não existia na verdade, mas era apenas retórica para a tomada do poder. Então, a regra é simples: não confie nos especialistas. Ninguém se torna competente ou confiável por ter uma diploma na mão. Confie em si mesmo, no seu bom-senso e racionalidade dados por Deus. Se o especialista quiser te convencer de alguma coisa, não acredite nele, mas analise seus argumentos. Se o seu bom-senso vai contra a opinião dos especialistas, quase sempre ele estará correto e eles errados. Com uma exceção, porém. Há especialistas nos quais vocês podem confiar sem a necessidade de que tudo seja explicado e justificado. Eles são pessoas virtuosas, que amam a verdade e o próximo. E estarão certos não por causa de sua especialização, mas por causa de sua virtude. Infelizmente, essas pessoas estão cada vez mais raras. Talvez sejam apenas 1 em 1000, mas elas nos fazem renovar a fé na humanidade. Resumindo: 1. Em regra, desconfie das autoridades (públicas e acadêmicas), especialmente se a opinião delas vai contra o seu bom-senso. 2. Tenha a humildade de reconhecer as pessoas virtuosas, nas quais se pode acreditar. Aprenda com elas e as veja como modelo de vida.

Atenção, famílias! O Telegram está sendo constantemente ameaçado e pode vir a fechar definitivamente no Brasil. Para garantir que vocês continuem recebendo as atualizações deste canal, sugiro duas ações bastante simples: 1. Instalem VPN no celular e no computador de vocês. Aqui tem as instruções: https://nordvpn.com/pt/blog/como-usar-uma-vpn/. 2. Assinem a minha newsletter no link:. Os posts serão enviados também para os inscritos na newsletter caso aconteça algo com o Telegram.

Um grande amigo meu de Brasília é um colombiano (cristão, conservador) que é consultor do Banco Mundial na área de educação. Ele já fez estudos e pareceres sobre a educação em vários países. Como ele se fixou no Brasil, seu conhecido da educação brasileira é muito aprofundado. Nós já conversamos diversas vezes sobre educação brasileira, mas um dia eu resolvi fazer uma pergunta bastante simples e direta para ele: "qual é o maior problema da educação brasileira?". A resposta que ele me deu me pegou de surpresa. Ele disse: "o maior problema da educação brasileira é a gestão escolar. As escolas brasileiras são em geral muito mal administradas". Eu sinceramente não tenho conhecimento sobre o assunto. Alguém que trabalhe (como professor, funcionário ou diretor) em uma escola pública poderia confirmar ou mesmo desmentir essa opinião?

CONSTRUTIVISMO NA EDUCAÇÃO Pergunta: O que é construtivismo na educação e quais são seus males? Por que essa ideologia é tão comum na educação? Resposta: Construtivismo é uma filosofia (ou ideologia) educacional criada por Jean Piaget. Não é um método de ensino, mas a base para se criarem métodos e pedagogias. O construtivismo entende ser impossível transmitir conhecimentos, mas apenas elabora-los (criá-los) em um sistema de colaboração entre professores e alunos. Assim, não haveria de fato um professor, que ensina, mas um facilitador, que auxilia o aluno na criação do conhecimento. No Brasil, a filosofia de Jean Piaget tornou-se muito influente a partir da década de 1980, quando estavam acontecendo as grandes iniciativas de alfabetização. A ela se juntou a filosofia de Paulo Freire, que chegou a chamar o construtivismo de "uma aventura criadora da liberdade". Até hoje, nos cursos de Pedagogia, esses são os ideólogos mais estudados. O construtivismo é simplesmente falso. Os modernos estudos de neuropsicologia já demonstraram que o aprendizado acontece de formas totalmente diversas (eu posso comentar sobre isso em outros posts). Aliás, existem centenas de cursos de Pedagogia no Brasil: provavelmente todos ensinam Piaget e Freire, mas vai ser difícil achar um ou dois que ensinem neuropsicologia.

Em agosto, eu estarei em Brasília (DF) e Uberlândia (MG) - datas ainda a definir. Quem tiver interesse em organizar um encontro com as famílias pode entrar em contato comigo no e-mail direitosdospais@gmail.com.

Afinal de contas, educação domiciliar tem que ser pauta dos conservadores? Nos últimos anos, a educação domiciliar recebeu duas pechas, uma ideológica e outra política. A primeira é ser algo apenas famílias cristãs conservadoras. A segunda é ser algo de "bolsonarista" (e portanto algo a ser combatido por esquerdistas, em especial petistas). As duas peças são falsas, mas como toda mentira convincente, têm um fundo de verdade. De fato, a maioria das famílias educadoras brasileiras é cristã e tem perfil conservador. De fato, Bolsonaro "adotou" a educação domiciliar como pauta educacional. A mentira grosseira porém é dizer que todas as famílias educadoras são iguais. Nos últimos quinze anos, eu conheci os mais variados perfis de famílias homeschoolers. Muitos, aliás, se identificam com a esquerda, são ateus ou agnósticos (e aprendi muito com pais educadores anarquistas). No meio político, é verdade, o apoio vem quase sempre de evangélicos e/ou conservadores. Eu disse, porém, "quase". Quase ninguém sabe, mas a primeira audiência pública sobre o assunto em 2008 foi convocada pela deputada petista Maria do Rosário. No STF, um aliado de primeira hora foi o Ministro Barroso, de ideologia ultraprogressista. Depois de muitos mal-entendidos, é preciso deixar uma coisa clara: educação domiciliar não tem partido, não tem ideologia. Todos estão livres para apoiá-la e praticá-la, desde que aceitem seus pressupostos: autonomia familiar e pluralismo educacional. Aliás, nos EUA, quase metade das famílias educadoras se identificam como de esquerda ou de centro. Na Europa, o movimento é quase integralmente laico. Enfim, não podemos ser sectaristas. O movimento não pertence a ninguém e nem a nenhuma ideologia ou religião. E vejo com preocupação comunidades e até associações de famílias se formando como se fossem "clubinhos de igreja", excluindo pessoas de fés diversas. Precisamos viver o pluralismo que tanto defendemos.

Quem recebe bolsa-família precisa manter os filhos na escola se quiser continuar a recebê-la. Por outro lado, quem recebe benefício de prestação continuada (BPC) não precisa comprovar que os filhos estão frequentando a escola.

Atenção, eu não mandei esta mensagem! Não respondam. É um tipo de golpe ou armadilha.

AS ESCOLAS MILITARES ESTÃO LIVRES DA DOUTRINAÇÃO? Pergunta: Professor, o senhor acha que as escolas militares serão atingidas pela doutrinação esquerdista/woke? Inclusive e principalmente os Colégios Militares. Resposta: É na prática impossível garantir uma escola sem doutrinação esquerdista, pois isso faz parte da formação dos professores nos cursos de licenciatura e de Pedagogia. Porém, dá pra construir um ambiente em que o professor sinta um risco em fazer essa doutrinação, seja de um constrangimento, seja de uma sanção disciplinar. É uma "cultura escolar antidoutrinação". Raras escolas têm essa cultura. Essas exceções incluem escolas (realmente) confessionais e escolas (cívico-)militares. No caso destas últimas, ainda há a cultura da ordem e disciplina, que é radicalmente contrária às pedagogias progressistas. O irônico das escolas militares é que as únicas denúncias de doutrinação vieram da própria esquerda (chegaram a falar de "doutrinação bolsonarista"). Sabe como é, "acuse-os do que você faz".

Breves notas (com indicações de leitura) 1. Brasília está dominada por demônios. Literalmente. O nível de maldade, de vício e de desprezo pela verdade é algo que somente pode ser explicado pela ação do submundo espiritual. Rezemos/oremos e protejamos nossas famílias. Se vocês quiserem entender a gravidade do momento, leiam Dostoievski: https://www.amazon.com.br/Os-dem%C3%B4nios-Fi%C3%B3dor-Dostoi%C3%A9vski/dp/8573263059?ref=d6k_applink_bb_dls&dplnkId=05f7cde2-0e4b-4c04-bf40-dac08b96a753. 2. Depois de décadas, eu reli "Cristianismo puro e simples", de C. S. Lewis. Na minha opinião, é o melhor livro de apologética cristã já escrito. Recomendo que deem o livro para os filhos adolescentes, pois nessa idade surgem não apenas as dúvidas naturais, mas também a perniciosa doutrinação ateísta. 3. Eu estarei no Brasil entre julho e agosto. Planejo me encontrar com as famílias ao menos em Florianópolis, São Paulo e Brasília (datas e locais ainda a confirmar). Há muito o que cada um pode fazer por si e pelos outros; precisamos porém saber agir com prudência e caridade neste momento sombrio da nossa história.

DÁ PRA EXIGIR O ENSINO REMOTO? Pergunta: Boa Tarde Doutor! Mediante a calamidade da seguranca publica, incertezas e ameacas de massacres atingindo um numero de mortes muito maior de criancas em relacao ao covid nesse caso o eca garante a seguranca da integridade fisica   psicologica e moral da crianca podemos exigir da escola o ensino remoto ou mandado de seguranca impedindo a ida da crianca a escola e obrigacao do ensino remoto? O ensino remoto (ou online) é permitido apenas parcialmente no ensino médio. No ensino fundamental, aulas online não são permitidas por lei, nem parcialmente; a única exceção é a situação grave de saúde, que impeça a criança de sair de casa ou mesmo do hospital (neste caso, a escola deve prover assistência educacional no local onde a criança está). Em situações extremas (como conflitos de traficantes com a polícia), a escola deve ser fechada para garantir a segurança física dos alunos e professores. Isso porém dura no máximo alguns dias. Enfim, os massacres que aconteceram nas escolas não formam base legal para o requerimento de ensino remoto. Na verdade, as escolas brasileiras já normalizaram a violência (especialmente o bullying e o assédio) e são muito tolerantes com ela ("esta é a vida real", dizem). Enfim, se você perceber que a escola do seu filho se tornou um lugar violento, há três opções na prática: a) requerer providências imediatas da direção da escola (como a responsabilização dos agressores e a inclusão em rondas escolares); b) fazer denúncia ao Conselho Tutelar ou à polícia, em caso de crime; c) transferir seu filho para outra escola; d) adotar a educação domiciliar.